26/05/2010

Navegação Segura



Há quem diga que a Guerra dos Navegadores está de volta. Nos anos 90, ela ficou conhecida como sendo a disputa por usuários da Internet entre os softwares Internet Explorer, da empresa Microsoft, e o Netscape Navigator, da Aple. O Internet Explorer venceu. Agora, nos anos 2010, o navegador livre Firefox é quem aparece como grande combatente nesta batalha. Fora isso, outros browsers surgiram para disputar a preferência de quem navega pela Internet contra a hegemonia do IE. Tem o Google Chrome, navegador do Google, o Opera, o Safari (o novo navegador da Aple). Uns oferecem maior velocidade, outros uma navegação inovadora. Mas quando o assunto é Internet, é de fundamental importância verificar a segurança que cada um oferece ao internauta. Com qual deles você vai navegar?

O Internet Explorer ainda é o navegador mais utilizado pelos internautas. No entanto, muitos especialistas defendem que o Firefox está prestes a virar esse jogo justamente por oferecer maiores garantias de segurança para o usuário. Jansen Sena, especialista em segurança de redes, diz que o software desenvolvido pela Fundação Mozilla tem levado vantagem neste quesito por se tratar de um aplicativo livre. “Apesar de possuir falhas, como qualquer outro software, o Firefox tem se mostrado um browser robusto e com um histórico de vulnerabilidades menor que outras opções”, diz ele.

Enquanto muitas pessoas estão optando pelo Firefox – baixando este aplicativo mesmo quando utilizam o Windows como sistema operacional – o navegador da Microsoft tem despertado críticas devido às suas vulnerabilidades. De acordo com Jansen Sena, até mesmo o Departamento de Defesa dos EUA passou explicitamente a não recomendar a sua utilização.
No Brasil, muitas empresas públicas tem trocado o Internet Explorer pelo Firefox. É o caso da Petrobras, que em 2008 passou a adotar a raposinha como navegador padrão em todas as suas estações de trabalho. É claro que um dos grandes estímulos para a adesão de soluções em software livre é o econômico, já que o seu uso representa redução nos gastos com compra de licenças de softwares proprietários. Mas o caso da Petrobrás é emblemático. Por ser uma empresa de economia mista, não é obrigada a seguir uma política do governo que determina prioridade ao software livre. Mesmo assim, como afirmou Jorge Sued, gerente da área de Tecnologia da Informação e Comunicação da Petrobras, na época da mudança de navegadores na empresa, muitas vezes o software livre é escolhido não por questão de custo, mas pela qualidade técnica.
O Firefox e outros navegadores, como o Google Chrome, o Opera e o Konqueror, são disponibilizados gratuitamente para download na Internet, o que é um ponto favorável ao seu uso. Já navegadores como o IE e o Safari, da Aple, tem ao seu lado a reputação e o reconhecimento de suas empresas fabricantes – não é à toa que ainda são opções de muitos usuários e empresas. No meio da mais nova Guerra dos Browsers, quem sai ganhando é o internauta, que passa a ter mais opções para escolher com que roupa navegar na Web.

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